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sexta-feira, 30 de março de 2012

Meus pés já andaram por muitos caminhos
Tanto que agora me sinto sem ninho
Tanto que preciso de cada vez mais carinho
Tanto que meu eu é sempre sozinho.

E então ele se sente inteiramente largado
E se vê sempre sendo abandonado
Abandono esse que tem que ir ao chão
Que não quero ter novamente em mãos

Quero que o vento venha minha vida guiar
Quero por novos caminhos me enveredar
Quero escrever sem precisar ser em livros
Quero escrever nos lugares por onde eu vivo

Quero ter flores por toda a estrada
Pra então não pensar em mais nada
Quero variar entre céu e inferno
Quero sentir calor no inverno.


Lêda Mayara

quinta-feira, 15 de março de 2012

Porque o mundo as vezes gira devagar
Porque os loucos é que sabem pensar
Porque tudo é pouco para quem quer amar
Porque a vida é curta se não se aventurar

Se aventurar por sonhos e pesadelos
Com a sabedoria escorrendo pelos dedos
E só a cegueira estampando nossa cara
De um tudo que quase sempre é nada.

                                                                                                      Lêda Mayara

quarta-feira, 14 de março de 2012

Vou cavalgar por toda noite por uma estrada colorida,
usar meus beijos como açoite e minha mão mais atrevida,
vou segurar nos teu cabelos pra não cair do teu galope,
vou me render aos teus apelos, antes que o dia nos sufoque...

terça-feira, 13 de março de 2012






         Depois você me vê vermelha e acha graça mas eu não ficaria bem na sua estante...

sexta-feira, 9 de março de 2012



                             Além do horizonte existe um lugar, bonito e tranquilo pra gente se amar...
Nas ruas de outono os meus passos vão ficar, e todo o abandono que eu sentia vai passar...