Meus pés já andaram por muitos caminhos
Tanto que agora me sinto sem ninho
Tanto que preciso de cada vez mais carinho
Tanto que meu eu é sempre sozinho.
E então ele se sente inteiramente largado
E se vê sempre sendo abandonado
Abandono esse que tem que ir ao chão
Que não quero ter novamente em mãos
Quero que o vento venha minha vida guiar
Quero por novos caminhos me enveredar
Quero escrever sem precisar ser em livros
Quero escrever nos lugares por onde eu vivo
Quero ter flores por toda a estrada
Pra então não pensar em mais nada
Quero variar entre céu e inferno
Quero sentir calor no inverno.
Lêda Mayara
Flor do desejo
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sexta-feira, 30 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Porque o mundo as vezes gira devagar
Porque os loucos é que sabem pensar
Porque tudo é pouco para quem quer amar
Porque a vida é curta se não se aventurar
Se aventurar por sonhos e pesadelos
Com a sabedoria escorrendo pelos dedos
E só a cegueira estampando nossa cara
De um tudo que quase sempre é nada.
Lêda Mayara
Porque os loucos é que sabem pensar
Porque tudo é pouco para quem quer amar
Porque a vida é curta se não se aventurar
Se aventurar por sonhos e pesadelos
Com a sabedoria escorrendo pelos dedos
E só a cegueira estampando nossa cara
De um tudo que quase sempre é nada.
quarta-feira, 14 de março de 2012
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